Vejam algumas histórias populares:
Chapéuzinho vermelho:
Na versão do francês Charles Perrault, o lenhador não existe, a chapéuzinho recebe falsas instruções do lobo, se perde, é devorada, fim. Em outra versão ainda mais antiga, a chapéuzinho faz uma strip-tease pro lobo (que já foi representado por lobisomem ou ogro) para distrai-lo e assim fugir. Tem até mesmo a versão bizarra onde o lobo estripa a avó e obriga a chapéuzinho a janta-la com ele, mas ela diz que precisa ir ao banheiro e foge. Note que em todas as versões, de algum modo o lobo sempre se dá bem, ou seja, nada de final feliz por aqui! Vale observar que entre o encontro da mocinha com o lobo, há cenas de violência, crueldade, erotismo e até mesmo canibalismo. De um momento erótico vêm as famosas falas "oh vovó, que bocão você tem, que mãos grandes você tem"... entre outros.
A pequena Sereia:
O que mudou mesmo, foi seu final, já que ao invés de se casar com o príncipe e viver feliz para sempre, a pequena sereia na verdade é abandonada por ele logo após ela beber a poção mágica que lhe transforma em mulher. Mas, como tudo tem seu preço, a poção tem um "pequeno" efeito colateral: durante o resto de sua vida a pequena ex-sereia iria sentir uma dor tremenda nos pés, como se estivesse pisando constantemente em facas. Vendo a traição, alguém (não consegui descobrir quem) oferece um punhal para que ela tenha sua vingança. Mas, ao invés disso, ela pula no mar e "morre" se dissolvendo em espuma. Bom, comparado com a chapeuzinho vermelho, essa é até bem tranqüila.
A branca de Neve:
Na versão original, a madrasta (que em algumas versões é sua mãe verdadeira), não cai de um penhasco como é mostrado no final do filme da Disney. Ela na verdade é forçada a vestir sapatos de ferro em brasa e dançar até cair morta. Outra bizarrice nessa história é a idade da branca de neve, pois na versão dos Irmãos Grimm ela tem apenas sete anos, ou seja, príncipes pedófilos eram normais naquela época! E ao invés de dar um "beijo de amor", o principie carrega o CORPO MORTO (ou adormecido, se vocês quiserem) para o seu palácio (a intençao eu deixo a critério da criatividade de vocês) Isso pode ser considerado um tipo de necrofilia?! Então, um de seus servos cansado de ter que carregar um caixão de um lado pro outro, resolve descontar suas frustrações dando uma baita SURRA na branca de neve fazendo com que ela vomite a maçã envenenada e assim volte à vida.
Mas de todas as mudanças feitas através dos anos, a mais sangrenta foi em relação ao coração da Branca de Neve. Nas histórias mais antigas a rainha não pedia ao caçador para trazer só ele. Ela queria também outros órgãos, fora um jarro com seu sangue (acho que o caçador precisou mais que um cervo pra resolver isso). Vocês devem estar perguntando: "pra que tudo isso?". Simples, ela queria JANTAR a branca de neve! :)
A Bela adormecida:
Essa sim tem um passado bizarro! Nas primeiras versões, ao invés de espetar o dedo numa agulha, a moça tinha uma "farpa" encravada debaixo da unha. Parece uma mudança pequena, mas ela nos leva ao ponto que realmente importa... O príncipe (não tão encantado assim), e resolve, digamos... se satisfazer na bela ainda adormecida. Depois de satisfeito, ele simplesmente vai embora e nove meses depois a adormecida dá luz a gêmeos que, em busca de leite acabam acidentalmente chupando o dedo dela, retirando assim a farpa amaldiçoada (?!)
E a coisa não para por ai, o príncipe que a engravidou (estuprou) continuou voltando durante os nove meses, e quando ele chegou lá e encontrou a bela, já não mais adormecida e com duas crianças, ele decidiu se casar , mas sua mãe era uma Ogra com o hábito super educado de comer qualquer criança que aparecesse em seu caminho.
Então, ele esperou alguns anos até que seu pai morresse e ele virasse rei para aí então poder levar sua mulher para seu reino. E assim aconteceu, mas na primeira viagem que ele fez, sua mãe ogra resolveu fazer o que todo ogro tem que fazer: comer seus dois netos, e não satisfeita, também sua nora. Mas, com a ajuda do cozinheiro a bela acordada conseguiu se esconder até o retorno de seu marido, que quando ficou sabendo dos planos de sua mãe mandou mata-la!
Em outras versões, o príncipe na verdade já era rei, e a mãe ogra era a esposa do rei, o resto é bem parecido. A esposa ciumenta quer, como vingança, comer (no sentido alimentício) os dois filhos bastardos do rei, mas acaba sendo descoberta e é queimada viva numa fogueira... Moral da história: se você encontrar uma mulher desmaiada num bosque, se divirta e não volte nunca mais, se você for uma ogra não tente comer seus netos, se você for uma mulher adormecida no meio do bosque, use cinto de castidade, ou não espete seu dedo numa agulha amaldiçoada, ok?
Cinderela:
Esse é um dos mais antigos já registrados, e com a maior variações também (+ou-700). Algumas versões envolvem um peixe gigante no lugar da fada madrinha (datam de 850AD!), em outras histórias a fada madrinha é na verdade uma árvore que nasce sobre o túmulo da mãe da Cinderela.
Uma das modificações ocorre no momento em que as irmãs malvadas tentam calçar os sapatos de cristal para enganar o príncipe, e uma delas corta seus dedos do pé para vestir o sapatinho e assim enganar o príncipe, mas ela é desmascarada pelos pássaros amiguinhos da Cinderela, que mostram ao príncipe o sangue escorrendo pelos sapatinhos, e depois arrancam os olhos das duas irmãs que terminam suas vidas cegas, mancas e medingas, enquanto a Cinderela vive feliz em seu palácio!
Há ainda uma outra versão (na verdade, ela é tão diferente que alguns nem a consideram como uma versão e sim um tipo de CINDERELLA ORIGINS) onde a cinderela era filha de um rei viúvo (algumas vezes a própria Cinderela foi quem matou a mãe) que jurou nunca mais se casar, a não ser que encontre uma mulher tão bela quanto a falecida esposa, que tivesse os cabelos cor de ouro, e que conseguisse calçar os mesmos sapatos da finada (fetiche por pés sacou!?). Acaba que sua filha preenche todos os requisitos, como 2 e 2 são 4, nada mais lógico que ele se casar com a própria filha. Ela, por sua vez, na tentativa de fugir do casamento com seu próprio pai velho, barrigudo e incestuoso, foge pelo mar num armário de madeira (wtf?), mas acaba do outro lado do mundo trabalhando como escrava na casa das irmãs malvadas, e daí pra frente começa a historia que conhecemos.
Uma das modificações ocorre no momento em que as irmãs malvadas tentam calçar os sapatos de cristal para enganar o príncipe, e uma delas corta seus dedos do pé para vestir o sapatinho e assim enganar o príncipe, mas ela é desmascarada pelos pássaros amiguinhos da Cinderela, que mostram ao príncipe o sangue escorrendo pelos sapatinhos, e depois arrancam os olhos das duas irmãs que terminam suas vidas cegas, mancas e medingas, enquanto a Cinderela vive feliz em seu palácio!
Há ainda uma outra versão (na verdade, ela é tão diferente que alguns nem a consideram como uma versão e sim um tipo de CINDERELLA ORIGINS) onde a cinderela era filha de um rei viúvo (algumas vezes a própria Cinderela foi quem matou a mãe) que jurou nunca mais se casar, a não ser que encontre uma mulher tão bela quanto a falecida esposa, que tivesse os cabelos cor de ouro, e que conseguisse calçar os mesmos sapatos da finada (fetiche por pés sacou!?). Acaba que sua filha preenche todos os requisitos, como 2 e 2 são 4, nada mais lógico que ele se casar com a própria filha. Ela, por sua vez, na tentativa de fugir do casamento com seu próprio pai velho, barrigudo e incestuoso, foge pelo mar num armário de madeira (wtf?), mas acaba do outro lado do mundo trabalhando como escrava na casa das irmãs malvadas, e daí pra frente começa a historia que conhecemos.
João e Maria:
Numa versão francesa mais antiga chamada "As Crianças Perdidas", a bruxa na verdade é um casal de demônios, e ao invés de cozinhar, eles querem estripar as crianças num cavalete de madeira, mas quando o demônio "macho" sai para uma caminhada, a "demônia" manda Maria ajudar João a subir no cavalete, assim, quando seu marido voltar, tudo já estaria preparado. Maria finge não saber como colocar João deitado e pede para a "demônia" muito inteligente por sinal, mostrar como se faz. Quando ela deita no cavalete, João e Maria a amarram ela e rapidamente cortam sua garganta e fogem levando o dinheiro e a carroça do pobre casal de demônios. Existe também, uma versão onde a bruxa má é na verdade, a mãe das crianças. O.O'
Três Porquinhos:
O conto dos Três Porquinhos foi muito amenizado para as crianças, já que conta uma história cheia de violência sem mostrar a violência. O original não é mais longo, já que o lobo mau não perde tanto tempo assoprando casas. Ele faz isso para pegar os dois primeiros porquinhos, que são logo pegos e devorados. Mas o terceiro era o mais esperto de todos. Sem conseguir assoprar a casa de tijolos, o lobo tenta blefar, mas o porco recusa quanquer tentação, então o lobo decide voltar à violência. Ele escala a casa e entra pela chaminé. Mas encontra um caldeirão de água fervendo na lareira e morre, tornando-se o sinistro jantar do terceiro porco (inclusive os dois porcos que estavam em seu estomago fazem parte desse jantar).
O Flautista de Hamelin:
Nessa historia, um tocador de flautas mágico é contratado por uma cidade para livra-la de uma infestação de ratos. Ele cumpre seu papel, mas quando volta para receber seu tão suado dinheirinho, a cidade se recusa a pagar. Daí, como vingança, ele usa os poderes de sua flauta para raptar todas as crianças da cidade e só as devolve após receber seu pagamento. Até aqui tudo bonito, mensagem positiva e uma moral no fim da historia. Mas, o conto original não é bem assim, nele, o encantador não devolve as crianças depois de receber da relutante cidade. Na verdade ele faz com que elas todas se afoguem num rio. E, em algumas versões ainda mais antigas, há referências a pedofilia em massa dentro de uma caverna escura.
Nessa historia, um tocador de flautas mágico é contratado por uma cidade para livra-la de uma infestação de ratos. Ele cumpre seu papel, mas quando volta para receber seu tão suado dinheirinho, a cidade se recusa a pagar. Daí, como vingança, ele usa os poderes de sua flauta para raptar todas as crianças da cidade e só as devolve após receber seu pagamento. Até aqui tudo bonito, mensagem positiva e uma moral no fim da historia. Mas, o conto original não é bem assim, nele, o encantador não devolve as crianças depois de receber da relutante cidade. Na verdade ele faz com que elas todas se afoguem num rio. E, em algumas versões ainda mais antigas, há referências a pedofilia em massa dentro de uma caverna escura.
A princesa e o sapo:
Na versão dos irmãos Grimm, ele só voltou a ser príncipe após a princesa, cansada de ver aquele ser repugnante por perto, atirá-lo com força contra a parede. Na narrativa imortalizada por eles, tudo começa quando a princesa perde um de seus brinquedos e encontra um sapo falante que promete ajudá-la. Após achar a bola da princesa, o sapo vai morar com ela. Mimada e irada, ela não pensa duas vezes em lançá-lo contra a parede em um dia de fúria. Violência que parece ter valido a pena nesse caso.
A Bela e a Fera:
Segundo historiadores, a narrativa pode ter suas origens no início da era cristã. Dentre as versões que vieram da tradição oral, uma delas retrata a Fera como um monstro em forma de serpente, resultado de uma maldição que será quebrada graças ao amor da Bela. Quando isso acontece, a Fera volta a ser um príncipe, qua confessa que ganhou a aparência de serpente por ter seduzido uma órfã. Então o pedófilo é perdoado e aceito pela pura e virginal Bela. (??????!)
* Espero não ter destruido a infância de ninguem! rsrsrs
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